O Parque Nacional Peneda-Gerês é um verdadeiro santuário da natureza em Portugal. Esta região apesar de ser muito visitada, ainda é uma das mais bem preservadas do nosso país. Nós adoramos o parque, e como temos a sorte de morar relativamente perto, visitamo-los várias vezes por ano. Hoje, trazemos um post com um roteiro para um dia incrível no Gerês.
O parque nacional é constituído por 4 serras – Gerês, Soajo, Peneda e Serra Amarela – e abrange os distritos de Braga, Viana do Castelo e Vila Real. Este tem uma área enorme e, a cada passo que damos, somos brindados com paisagens de cortar a respiração, rios e cascatas deslumbrantes, trilhos para descobrir e aldeias ainda muito preservadas. Para conhecer todo o parque seriam necessários alguns dias, semanas ou até mesmo meses! Nós, aos poucos, vamos conhecendo os seus paraísos.
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Praia Fluvial de Rio Caldo
Começamos o nosso dia em Rio Caldo, mais propriamente na praia fluvial. O dia estava um pouco fresco e não permitiu fazer praia. Contudo, quando os dias estão mais quentinhos, esta praia é uma opção a considerar. A água do rio tem uma temperatura muito agradável e há imensas empresas de desportos aquáticos que garantem diversão.
Vila do Gerês
Como o tempo nos trocou os planos da praia, subimos um pouco e fomos até à Vila do Gerês. A vila é pequena mas muito encantadora e cheia de lojinhas de comércio tradicional com produtos muito típicos.
Restaurante Cávado
Chegada a hora do almoço, e fomos almoçar ao nosso restaurante predileto naquela zona – restaurante Cávado. A nossa primeira experiência neste restaurante (há uns aninhos) não foi a melhor devido ao atendimento. Contudo, a comida é muito boa e com preços tão acessíveis que não conseguimos resistir! É local de paragem obrigatória, sem dúvida!
Miradouro da Pedra Bela
Depois do almoço, voltamos à estrada e fomos a um dos lugares mais encantadores que conhecemos – o Miradouro da Pedra Bela. Não conseguimos explicar a beleza deste local. E não é só a beleza da paisagem, mas também a paz que o lugar nos traz. Mal saímos do carro, paramos para contemplar o silêncio e não conseguimos transmitir em palavras o que sentimos. Vale muito a pena visitar este miradouro!
Muito próximo do miradouro, existe a Cascata do Arado, uma das mais famosas quedas de água do parque. Desta vez, optamos por não visitar uma vez que já conhecemos.
Ermida
No caminho para o Santuário do S. Bento da Porta Aberta, fizemos uma paragem na aldeia da Ermida. Uma aldeia comunitária onde a população ainda é chamada para resolver os problemas locais. E onde, por exemplo, as famílias se juntam para fazer limpezas dos caminhos. Ao romper do dia ou ao final da tarde, é comum ver-se os pastores com os rebanhos de cabras pela estrada fora.
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Santuário São Bento da Porta Berta
Próximo da freguesia de Rio Caldo, encontramos o Santuário de São Bento da Porta Aberta. Este santuário é muito procurado pelos fiéis para pedir milagres aos Santos. É muito comum as pessoas oferecem ramos de cravos ao Santo para lhe pedirem para este retirar os cravos das mãos. O santuário é constituído por duas igrejas – uma mais antiga e mais pequena e uma mais recente, com capacidade para mais pessoas. Junto ao santuário, existe um pequeno mercado com iguarias locais para todos os gostos.
Vilarinho das Furnas
Para terminar o dia, fomos a Vilarinho das Furnas. Nesta aldeia existem várias atrações, sendo as principais a barragem e aldeia submersa. O caminho até à barragem tem paisagens lindas e a chegada à barragem é imponente. As montanhas à volta da barragem fazem daquele local um verdadeiro postal arrebatador. A beleza natural é indescritível!
Relativamente próxima da barragem, encontramos a aldeia submersa de Vilarinho das Furnas. Acabamos por não visitar a aldeia porque já o tínhamos feito em visitas anteriores. Para visitar a aldeia tem que se caminhar cerca de 20min para cada lado, estacionando o carro na parte sul da barragem. Apesar de estar em ruínas, é perfeitamente possível distinguir os muros, as casas e os caminhos.
Adoramos este dia e conseguimos desfrutar do Gerês com muita tranquilidade. Nos meses de verão, e sobretudo no mês de agosto, a afluência de turistas é muito grande e há gente por todo o lado. Contudo, com paciência tudo se consegue! Neste dia, não tivemos esse problema. Como o tempo estava fresquinho, os turistas não eram muitos. Por isso já sabem, se puderem escolher a data para visitar o Gerês, fujam do mês de agosto. Assim, vão o parque com muito menos gente, viver um dia incrível no Gerês e acabam por ajudar a economia local ao longo de todo o ano.
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